Curso de corte e costura capacita mulheres e produtos farão parte do programa Cegonha Araguaiense

Transformar tecidos em roupas e peças infantis. Com este objetivo, cerca de 10 mulheres araguaienses participam do curso gratuito de corte e costura idealizado pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads) de Alto Araguaia (415km de Cuiabá). Ao profissionalizar e oportunizar a geração de renda, os produtos confeccionados serão destinados ao programa municipal Cegonha Araguaiense. A capacitação tem apoio da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso (MPT/MT).

Sem experiência em corte e costura, Isabel Teodoro Rezende comemorou a iniciativa. Segundo ela, não teve a mesma oportunidade na gestação de suas filhas em receber materiais como os que são fabricados. “Me inscrevi, fiquei temerosa e ansiosa, mas agora estou maravilhada. A instrutora é muito atenciosa, máquinas boas, materiais de qualidade. Só temos a agradecer a assistência social”, disse a aluna.

Conforme explica a primeira dama do município, Priscila Dourado Martins, o curso foi retomado com nova turma após paralisação devido a pandemia, e agora com parceria. “É um pedido do prefeito Gustavo Melo para retomarmos este curso afim de oferecer profissionalização e um meio de renda às mulheres atendidas pelas políticas públicas sociais. Agradecemos a juíza do trabalho, Karina Rigatto, pelo apoio para que pudéssemos melhorar a capacitação”, pontua.

Para a realização, a prefeitura do município custeia despesas com local, instrutor e manutenção das máquinas de costura. Já os materiais como tecidos e aviamentos são adquiridos por meio da destinação de recursos pela Justiça do Trabalho e MPT/MT.

A instrutora do curso pontua que para a realização das atividades, as medidas de biossegurança são mantidas. “Este retorno nos deixa seguro e motivados a capacitar pois estávamos parados. As mulheres estão animadas e dispostas a aprender. São materiais de qualidade, desde as máquinas aos tecidos. Importante que toda produção será destinada aos recém-nascidos atendidos pela Assistência Social”, frisa Luzinete Maria Medeiros.

O curso tem duração de um mês prorrogável, caso tenha necessidade de melhor aperfeiçoamento, afim de novas turmas fazerem parte do projeto.